domingo, 31 de maio de 2009


E meio subjetivo este artigo, mais interresante

Pessoas altas têm mais chance de sucesso
Estudo do Insper compara estatura a tempo de estudo, cargos e salários
Marcelo Rehder
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Foi preciso se esticar nas pontas dos pés para ganhar alguns centímetros e não ficar escondido atrás do púlpito durante os cinco minutos em que defendeu sua candidatura à presidência da Associação Mundial de Agências de Promoção de Investimentos (Waipa, na sigla em inglês). O esforço do presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), Alessandro Teixeira, foi recompensado. Ele bateu seu oponente da Grécia e foi eleito com 70% dos votos dos 157 países que integram a Waipa. Baixinho assumido, com 1,59 metro de altura, Teixeira se diverte ao relembrar o episódio, ocorrido há um ano.Não são muitas as histórias de baixinhos de tamanho sucesso. O assunto é polêmico, mas foi demonstrado estatisticamente. Um estudo inédito no Brasil, feito pelos professores Naércio Aquino Menezes Filho, do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper, ex-Ibmec São Paulo), e Andréa Zatune Couri, da Universidade de São Paulo (USP), revelou que pessoas altas têm maior probabilidade de concluir mais anos de estudo, ocupar cargos que exigem maior nível de qualificação e ganhar mais que as mais baixas.De acordo com o estudo, mulheres com estatura entre 1,70 m de altura e 1,75 m, em média, recebem 20,4% mais e completam 15,6% mais anos de estudo do que mulheres com altura entre 1,50 m e 1,60 m. Já os homens que têm entre 1,80 m e 2,10 m de altura ganham, em média, 70,2% mais e completam 46,7% mais anos de estudo do que aqueles com altura entre 1,60 m e 1,65 m. A estatura média do brasileiro é de 1,71 m para homens e 1,60 m para mulheres.Para chegar a essas conclusões, os professores cruzaram dados da Pesquisa de Padrão de Vida (PPV) e da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), ambas realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em cerca de 50 mil domicílios brasileiros.Como em toda pesquisa, os resultados não podem ser generalizados. "A econometria trabalha com médias", explica o professor Menezes Filho. " Eu mesmo conheço várias pessoas que têm menos de 1,65 m de altura e são milionárias. Mas é importante notar que existe essa correlação", frisa o professor, de 1,72 m de altura.A principal premissa da pesquisa é relacionada a questões socioeconômicas e de saúde. "Pessoas que vivem num ambiente físico e social saudável na primeira infância, e até no útero materno, tendem a ser mais altas", explica o professor.A empresária Amália Sina é um bom exemplo disso. Com 1,70 m de altura, que sobe para 1,80 m com o sapato de salto que só tira para dormir, Amália é uma das mais importantes e bem-sucedidas executivas brasileiras de sua geração. Com MBA em Marketing pela USP e pós graduada em Gestão pelo Triton College, Chicago, Amália já assumiu cargos como presidente da Philip Morris do Brasil e da Walita e sênior vice-presidente da Philips para a América Latina. Recentemente, ela partiu para um novo desafio e criou a Sina Cosméticos, empresa que aliou tecnologia e ativos da biodiversidade brasileira numa linha de tratamento para cabelo e corpo."Não é porque uma pessoa é mais alta ou mais bonita que ela terá mais oportunidades", diz a empresária. Em geral, acrescenta, pessoas mais altas vêm de famílias mais abastadas, que se alimentaram melhor, tomaram mais leite quando eram pequenas, comeram mais vegetais e praticaram mais esporte. "É claro que isso se reflete no corpo e na capacidade da pessoa aprender, ter uma formação acadêmica maior e, por consequência, ganhar mais dinheiro", conclui a empresária

SÃO PAULO - Susan Boyle ficou em segundo na aguardada final do programa de talentos Britain's got talent, mas já tem fechados acordos milionários para gravar um disco e excursionar pelo Reino Unidos e os Estados Unidos. Aos 48 anos, a escocesa solteirona se transformou de desempregada e voluntária em uma igreja em uma celebridade internacional em pouco mais de um mês.

Susan era vista como a mais provável vencedora na final do programa, concorrendo com outros nove finalistas. Perdeu para o grupo de dança Diversity, que possui um estilo urbano e dançava ao som de rap e dance music.

No programa deste sábado, 30, exibido pela TV britânica, a escocesa voltou a cantar I Dreamed a Dream, canção do musical Os Miseráveis que fez sua primeira apresentação na competição ser vista mais de 100 milhões de vezes no Youtube.

Veja também: Vídeo da última apresentação de Susan Boyle no programa 'Britain's got talent'

No final da apresentação, Susan agradeceu o apoio de todos de sua cidade natal e também do público. "Foi uma semana de muita pressão para todos nós. Mas valeu muito a pena. Eu me sinto em casa no palco. Afinal, estou entre amigos", afirmou.

Após cantar, a escocesa foi aplaudida de pé tanto pelo público quanto pelos jurados, que a exemplo das outras apresentações foram só elogios para a cantora. "Eu deveria ser imparcial, mas esqueça! Você é a melhor e deveria vencer essa competição", disse um dos jurados. Depois, ao receber o resultado, Susan afirmou: "As melhores pessoas venceram. Desejo a vocês o melhor", disse ela, que já avisou que
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